quarta-feira, 8 de maio de 2013


            Andei e andei. Sem destino programado, caminhei até não sentir os pés. Então, sentei-me debaixo de uma árvore e apoiei a mochila, que levava às costas, no seu tronco. Estava tão cansado; nem tinha as forças suficientes para tirar a mochila e me pôr mais confortável. Apaguei-me passados uns instantes.
Quando acordei já o sol raiava no meu local de repouso, já os pássaros entoavam completas sinfonias, enquanto os rios emanavam harmonias. Fechei os olhos e inspirei o ar mais puro que alguma vez experimentara. Teria Louis Armstrong arranjado inspiração para o seu clássico desta maneira? Acordou num ambiente tão belo e a inspiração fluiu-lhe naturalmente pelas veias?

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