Andei e andei. Sem destino programado, caminhei até não
sentir os pés. Então, sentei-me debaixo de uma árvore e apoiei a mochila, que
levava às costas, no seu tronco. Estava tão cansado; nem tinha as forças
suficientes para tirar a mochila e me pôr mais confortável. Apaguei-me passados
uns instantes.
Quando acordei já o sol raiava no
meu local de repouso, já os pássaros entoavam completas sinfonias, enquanto os
rios emanavam harmonias. Fechei os olhos e inspirei o ar mais puro que alguma
vez experimentara. Teria Louis Armstrong arranjado
inspiração para o seu clássico desta maneira? Acordou num ambiente tão belo e a
inspiração fluiu-lhe naturalmente pelas veias?
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