quinta-feira, 11 de abril de 2013

Tu-nada-do


nasces do nada e voltas para o nada
nada mais há que nada
contudo nada há mais que tudo
o tudo torna-se do nada
que tanto quiseste que ficasse mudo

quando corres nos corredores da tua mente
diz-me, lá há espelhos e relógios?
se sim, olha-te neles e volta atrás
percorrerás os meus corredores
porque na minha mente já estás

versos irregulares e sem sentido
uma cidade rica e com sem-abrigos
a imaginação confunde-se nos mistérios naturais
o que era natural passou a artificial
assobios transformados em repúdios e muito mais

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