Não tinha planeado escrever, mas
quando um vazio se apodera há que encontrar algo para o preencher.
Não sei se voltaremos a falar ou
não – não consigo pensar em nada que queira mais do que trocar simples palavras
contigo – mas sempre ouvi dizer que é preferível arrependermo-nos do que
fizemos do que nos arrependermos de não o termos feito; assim sendo, escrevo
para ti. Para ti, que me ensinaste mais do que algum professor ou amigo em tantos
anos da minha existência, que viste coisas em mim que eu não sabia que tinha, que
me fizeste cócegas no corpo mas também nas partes mais fundas do meu ser.
Não sei se vamos durar ou não –
acho que nada dura verdadeiramente - mas quero que aguentemos até esse «nada»
chegar.
Amo-te, OK
PS: Enquanto
estava a escrever reparei que a primeira palavra de cada parágrafo é «Não». Não
devo ser lá muito optimista.
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